domingo, 7 de junho de 2009

Onde está tudo que "você" quer..

É um pensamento interessante a singularidade dos poetas.
Quando uma poesia é feita o autor procura tocar em específico uma sensação, um sentimento.
Hoje escutei algumas músicas e fui para longe de mim.
Em algum canto do meu eu estava escondido um lugarejo antigo,
Uma lembrança nostálgica do mundo...

"Talvez estivesse lá pra me tranformar no que "lhe" faz bem.
Quais são as cores do poema?
E as coisas que lhe agradam?
O que faço pra "lhe" prender?
São gestos, são gostos quase intrusos,
São mãos e rostos sentimentos profundos,
Minha eterna paz
Quais são sonhos?
As vezes me esqueço por alguns segundos,
Em outros me lembro mais.
A face oculta em beco escuro,
A silhueta do meu bem estar.
O sol iluminando o vazio sombrio,
Em volta dos campos onde existe ar puro,
Esperando "você" chegar.
Quais são os sintomas dessa sensação?
E os sons que o corpo emite?
Quais os detalhes que só perceberei ao viver?
Os segredos dos sábios?
O que será que eu quis dizer?
Meus pés, meus pulsos, meu mundo.
O que querem dizer?
E o escuro?
O "seu" escuro.
Tudo o que "você" quer.
Meu peito, meu colo, meu juízo.
Em que lugar está?
Algo pra faze-"la" pensar em mim
Como eu penso em "você". "

Se destes sentimentos forem feitos palavras nascecerá um momento igualmente como as linhas acima. Não há razão nem regras, são palavras turvas em linhas retas. Soltas e leves como o ar.

Inominável como tudo que é novo deixo apenas "sua" alcunha...

"Onde está tudo que "você" quer..."

Consegue ver?