quinta-feira, 23 de abril de 2009

Lugarejos...

Tratando o mal com o mal,
o bem com indiferença,
assim caminhamos.


O minino múltiplo comum tornou-se pequeno,
e de pequenas formas foi esquecida a grandeza.
Quer dizer,
Que outra maneira haveria?


Ainda existem aqueles que respondem pelos outros,
homens e mulheres nada dispostos a nada.
Quer dizer,
o mundo está pronto,
nós temos que aceita-lo,
nada vai mudar.


Como é possível que existam tantas realidades bem diante de nossos olhos?
Quais as chances de não as percebermos?
Quer dizer,
quer dizer, nada!
deixa pra lá.


Nas entranhas o pesadelo da paz,
Um silêncio que assusta,
por vezes ensurdece,
Mas somente aqueles que temem a si.


O curso intensivo do, até então, "restinho" apelidado de felicidade,
é a chatisse dos dias atuais,
Definição de Felicidade:
"É poder estar no lugar em que se quer, na hora em que se quer."
Defiir felicidade de outro modo é restringi-la,
mas viva o live arbítrio.


Conceitos básicos de uma humanidade tão escancarada,
perdidos em tolices e ciumenteiras,
Construímos egrégoras que nãos nos orgulhamos,
Batemos no peito: Prazer! somos humanos.


E termina assim ao final de cada dia,
a cada sol,
a cada caldeira,
Está pronto o elixir da vida,
feito felizmente de tantas bobeiras...

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